15.12.09

Desculpe-me


Desculpe-me se trago a alma sem alento,
Se tenho cansaços,
Se me tornei escrava desse sentimento vazio,
Se meu vôo é de asas partidas,
Se meu coração sangra,
Se não sei o caminho,
Se um segundo é muito tempo,
Se as horas me sufocam,
Se o não saber me conforta,
Se tudo em mim é indivisível,
Se não posso ser as mãos que consolam,
Se ninguém, nem eu mesma,
Entendo o que sustenta esse vicio de ti,
Porque vou embora
Quando são momentos de chegadas
E se quero sempre ficar
Quando o momento é de despedida...

Um comentário:

by Bau disse...

Muitas vezes é assim que nos sentimos

12 anos atrás..)

Escrevi esse texto há anos atrás, ia para o lixo não fosse a leitura mais atenta. O que mudou de lá para cá? A resposta fica para o final....