19.2.10

Outono


Amor é a paixão serenizada,
Paixão é viver em constante ebulição,
Agora que compreendes a poesia,
Agora que brincas de fazer versos
E essa é a melhor parte,
Talvez eu já possa te responder o que procuro...

Procuro um amor antes que à tarde se detenha em mim,
Antes que o outono da minha paisagem
Se transforme no inverno da terceira idade
E quero muito me apaixonar por esse amor,
Não desisto, contino seguindo esse caminho
Em tons dourados de luz e vermelho paixão.

Um comentário:

Anônimo disse...

A visão resumida que faz com que se acredite apenas no que vê, ou cheire, ou tateie ou ouça ou saboreei, nos suprimem outras sensações. As sensações mais sutis como as idéias, intuições ou sonhos são consideradas ocorrências sem valor onde o querer mudou de rumo, não habitando mais o coração.

Discordo de ti quando afirmas que a necessidade de polir o orgulho nos faça cegos para todo o resto e que a partir daí se crie a falsa ilusão de uma consciência tranqüila. Acredito na falta de amor como justificativa para atitudes frias, premeditadas e desprovidas de qualquer consideração e respeito.

Ninguém pode ter a consciência tranqüila pensando apenas em si mesmo. Não há motivos para aflições, podemos levar algum tempo e sempre levamos, a enxergar o que não queremos ver. O mundo não acaba, não morremos disso, o sol vai sempre se pôr para levantar no dia seguinte.

Até logo mais,

A.

12 anos atrás..)

Escrevi esse texto há anos atrás, ia para o lixo não fosse a leitura mais atenta. O que mudou de lá para cá? A resposta fica para o final....