
Vagalumes que surgem
para iluminar meus umbrais
Ando assim, assim..
Ando nada!
Ando mesmo muito,
Desse andar que também
Conjugamos como caminhar
E a cabeça anda é oca de pensamentos.
Coisa estranha,
E diante de tanta vida
Como uma pétala que solta,
voa livre sem destino
por trilhas e caminhos
criando e recriando,
ululante sem principio nem fim...
Porque trago na alma
o sorriso vadio da esperança,
o olhar que alcança,
o desejo que se realiza...
Não olhe pra mim,
eu posso me apaixonar.
Não sorria pra mim,
eu posso querer ficar.
Não diga “eu te amo”,
eu posso retribuir.
E depois?
Um comentário:
o resto são desculpas...
Postar um comentário