20.6.09
Ata-me
Não quero a liberdade dos normais,
das pessoas corretas,
das contas pagas,
de um dia após o outro,
de uma noite tranqüila,
da mesa posta,
da cama arrumada...
Cansei;
de calar para não polemizar,
de engolir cobras e lagartos
das pessoas que varrem a sujeira
para debaixo do tapete,
das que agradecem,
das que esquecem de agradecer ...
Se me aceitas
desvairada e adversa,
meiga e contraditória,
humanamente imperfeita,
Ata-me ou me esquece...
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12 anos atrás..)
Escrevi esse texto há anos atrás, ia para o lixo não fosse a leitura mais atenta. O que mudou de lá para cá? A resposta fica para o final....
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Um comentário:
Gostei das palavras! Parece torto, doido e complicado demais... Será por isso que a gente se dá bem? Eu devo, falo demais, debocho, choro, brigo e faço espetáculo quando tudo o que eu deveria fazer era, tão-somente, ficar de bico fechado...
Não quero nada menos que isso...
Preciso e gosto de amor desse jeito...
Adoro uma revolta e um dramalhão, Cê sabe, né?
Beijos!
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