20.2.09
Fragmentos Sibilados
Transito entre a mutação
Do nomadismo sentimental,
Entre a poética e a agonia
Da consciência e a existência
Não desejo existir,
Quero viver.
Existir me anula,
Viver dói, sente-se
A consciência mutila
Então prefiro a loucura.
Ser consciente me extenua
A loucura me esvazia.
A poética me remete a mim
E de mim quero sair,
Preciso fugir dessa que me mantém
Acorrentada ao espectro do que não fui.
Quero a poesia
Quando ela me adorna
E adula exageradamente
A agonia por vezes me consola
Mas não estou acostumada
A ser consolada
Não tenho dores a consolar,
Preciso das dores no estado bruto.
Sinto sede e fome de viver
Plena de loucura
E agonias poéticas
Bem nutridas e saciadas
Mesmo que em sentido ilusório
Assinar:
Postar comentários (Atom)
12 anos atrás..)
Escrevi esse texto há anos atrás, ia para o lixo não fosse a leitura mais atenta. O que mudou de lá para cá? A resposta fica para o final....
-
O amor tinha data para acabar, foi suicida por ser verdadeiro em seu curto sopro de vida. O mergulhar de corpo e alma só aconteceu porque el...
-
"É para lá que eu vou Para além da orelha existe um tom, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto - é para l...
Nenhum comentário:
Postar um comentário