Queria não ter que mentir.
Sou culpada pelas mentiras
Que sou obrigada a dar.
Não as nego, foram muitas.
Fui condenada por cada uma delas
E serei julgada também
Pelas que ainda hei de dar,
Se não as dei foi por falta de oportunidade.
O que queria mesmo era não
Ter de mentir para mim mesma.
Para essas não existem contas a pagar,
Condenações que bastem
Ou sentenças que as redimam.
- E o que me resta:
A culpa é inerente as pessoas
Que trazem arrependimentos.
A minha natureza não carrega culpas
Porque não se arrepende,
Nem mesmo pelas que nego.
Prefiro sangrar,
Morrer aos poucos...
A condenação é o
Cumprir da sentença
Condenações que bastem
Ou sentenças que as redimam.
- E o que me resta:
A culpa é inerente as pessoas
Que trazem arrependimentos.
A minha natureza não carrega culpas
Porque não se arrepende,
Nem mesmo pelas que nego.
Prefiro sangrar,
Morrer aos poucos...
A condenação é o
Cumprir da sentença
Não importa quantos arrependimentos,
Admitidos ou não,
Nos pesem no coração.
- E o que me resta:
Seguir pela vida
Com algumas culpas
Tatuadas na alma
E o coração esmagado
Pelos arrependimentos
Que sempre nego.
A lição necessária e urgente
É o dever de não ter
Que mentir para mim mesma.
Admitidos ou não,
Nos pesem no coração.
- E o que me resta:
Seguir pela vida
Com algumas culpas
Tatuadas na alma
E o coração esmagado
Pelos arrependimentos
Que sempre nego.
A lição necessária e urgente
É o dever de não ter
Que mentir para mim mesma.
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