as justificativas para minhas impossibilidades,
não deixo meus objetivos dormindo 
até mais tarde numa segunda-feira,
quando mergulho para ir até o fundo 
Não sou pássaro novo
aprendendo a voar, 
meus voos vão além do exercício 
de um galho para o outro. 
Não temo perder a segurança 
para ultrapassar os limites
da minha consciência, 
só preciso de duas asas:
amor e conhecimento 
Não sou mata borrão, 
absolutamente indispensável 
para os dias de ontem. 
Que coisa drástica! 
Eu nem sei onde estou, 
quem sou,
porque não sou tudo, 
tão pouco sou o nada. 
Sou um pouco... 
E ainda assim escrita 
com esferográfica. 
 
 
 
 
 
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