fragmentos perdidos
guardados no lugar esquecido.
Sigo bem
devagar,
Ando em meandros
remendando vazios
que não se esgotam,
ruminando sentimentos
não compartilhados,
espantos que
me assombram,
silêncios
estigmatizados,
muitas
cismas de tudo
e de nada,
sempre de mais e nunca
de menos.
Ando em meandros
esquecida de
mim,
adejada de
esperanças vãs,
que guardo
nas dobras
dos meus
vãos desbotados.
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