de compreensão de tudo que me habita,
pelo avesso do tecido.
Alinhavo algumas lembranças
às histórias que vou bordando
no decorrer da minha vida.
Em pontos assimétricos,
arremato algumas saudades do passado
às saudades que o futuro me reserva.
Vou caseando saídas
para as dores de amor
que hão de vir...
- Não, nunca mais!
Frase de pouca dura,
apenas me engano
voluntariamente e,
acima de tudo,
propositalmente.
O que seriam dos poemas
não fossem as dores de amor?
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