Não te procurava,
e te encontrei.
Quem era distante
e agora tão perto se encontra de mim?
Vieste arrematar um verso de amor,
colher um segredo que agora sorri,
arrancar confissões da alma
que me levava adormecida em total recolhimento.
Te matei mil vezes
e outras mil voltaste a me assombrar.
Voltei a viver mil vezes
presa dentro de mim mesma.
Sangrei,
sequei,
morri um pouco a cada dia
da saudade que me consumia.
Queres metades,
quero inteiro.
Enquanto te despedes,
eu me desnudo
Quem é você
que mesmo distante,
tão perto de mim?
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