Uma história muda,
tragada em estado germinal,
perdida nas profundezas
de uma consciência vazia.
Tudo vago e no entanto imenso,
parecido com o sentimento de infinito
para o qual faltam palavras
e sobram suspiros e pausas
nesses estados de alma.
Uma cor a mais no prisma,
a entonação em falsete
que nada revela desse sentir,
sufocado numa linguagem indomável
que vai perdendo o viço
e calando os silêncios.
O amor raro que ficou tão comum
em querências que não preenchem
porque de mim ausentes.
31.10.09
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