Fui o sabor adivinhado
e nunca provado,
Foste a mão que
acalentava sonhos
porque sonhar não implicava
em mudar a ordem das coisas
Fui o abraço prometido
e nunca sentido,
Foste o verso e a prosa
de palavras soltas ao léu
que calavam mais do que falavam,
acorrentadas em si mesmas
e sempre entendidas.
E assim sempre será,
no dia depois de amanhã,
uma porta se fecha
para que outra se abra...
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