12.12.08

Razão

Colo nu,
Corpo descoberto,
Eu desnudo
Tudo fitado,
Emergência,
Subterrâneos,
Descobrir(-se).

Pele,
Fértil,
Sentidos
Sufixo do sensível.

Couro, pele e imaginação,
Desejo.

Lábios,
Labi(ais),
Projetam ao fundo
E o (im) penetrável
À outras peles
Na mesma partícula.

Palavra,
Sorriso,
Silêncio,
Além do espaço existencial.

As mãos, pés, espaço e vácuo
Ficam mágicas as linhas espelhadas no branco labirinto,
na tinta inalável de toda circunstância
impiedosa de tornar as mesmas,
consumir à tantas,...
O que frágil acalenta e percebe, diz e lacrimeja,
o corpo disforme não resolve
e penetra,
o submergir de toda espécie.

Por chuva calcificada nos ossos de tuas estrelas,
olhos baixos, caixa forte colossal;
céu fundido em corpo, latente permanência.

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12 anos atrás..)

Escrevi esse texto há anos atrás, ia para o lixo não fosse a leitura mais atenta. O que mudou de lá para cá? A resposta fica para o final....