Não penso que é o ódio que te alimenta,
Sei que as distâncias que impomos
Nem sempre são calculistas,
Premeditadas,
Possíveis,
Persuasivas.
Vamos é fazer de conta
Que o hoje é possivel
Nas palavras que doamos.
Fazer coisas bobas como:
Mergulhar no raso,
Andar na chuva,
Chupar sorvete no frio,
Dormir com os cabelos molhados,
Tomar sopa pelo prato
Fazendo barulho,
Dar gargalhadas num tom maior.
Deixar prara depois
Alguma coisa urgente,
Nunca alimentar
A solidão do Eu
Que se resguarda
Mas vive pela metade.
Olhar estrelas,
Sentir o vento,
Viver um pouco mais
E melhor...
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