25.9.08

Felizes Juntos





Gosto de pensar que as histórias
que tive com as pessoas a quem amei
foram nossas.

Fossem histórias de dor e desencontros,
De amor arrebatado,
Louco,
Alucinado,
Inconseqüente.

Amor indivisível,
Breve,
Fugaz,
Risível
Tanto faz.
A memória do coração
Sempre permanece...

Eu não sei nada de nada,
Mas sei que quando sinto,
Porque sinto de forma intensa,
Exagerada na alegria
Quanto na dor.

Um seguir que revigora,
Dilacera,
Apaga e ilumina.

É como se eu fosse feita de sons,
Silêncios,
Vida e morte,
Vazios profanos,
Amplitudes ternas e doces
Com mansidões que não se perturbam.
É isso que levamos e nunca esquecemos.

Não importa se fica um sabor de saudade
Do que nunca tivemos,
Ou a e alegria de poder seguir em frente
Quando as tempestades passam,
Guardando o que nos fez feliz ou não,
Mas sempre algo para se guardar.

Então,
Não vamos ser de uma rebeldia teimosa,
Um orgulho cheio de melindres
Porque esses sempre nos farão sofrer.
Vamos viver nossas escolhas plenamente,
Sem arrependimentos,
Sem mágoas
Ou dedos de inquisidores.

Não importa,
Nada importa se não for para vivê-las
Como se fossem as últimas,
Únicas,
Atropelando sem voltas.

Vai passar?
As vezes não passa nunca,
Não importa...

Imagem: apintogs pinto - Paralelas
Ouvindo: Belchior E Erasmo Carlos Paralelas

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12 anos atrás..)

Escrevi esse texto há anos atrás, ia para o lixo não fosse a leitura mais atenta. O que mudou de lá para cá? A resposta fica para o final....