21.5.08

Minhas Linhas


Extrovertida por herança genética. Desconfiada e orgulhosa por autodefesa. Sonhadora e alegre por natureza. Melancólica por tendência. Independente por sobrevivência. Contraditória o tempo todo.

Prisioneira de minha própria ânsia de liberdade,
escrevo compulsivamente sobre o que sinto, mas tenho sérias travas para falar sobre isso pessoalmente e principalmente sobre meus sentimentos, reflexo de anos de reclusão em mim mesma, não sei. Mas estou tentando exercitar mais o verbo falar e pedir (colo). Sou de poucos amigos, muitos colegas e bastantes conhecidos. Péssima em brigas verbais, passo dos limites, sempre.

Não sou rancorosa, ao menos isso...


Prefiro a noite ao dia, o inverno ao verão, o anonimato à fama, a solidão às más companhias, o silêncio, sempre meu companheiro. Mas tenho que confessar: quando faço barulho consigo ser muiiiito ruidosa.


Adoro animais, em especial os gatos. Tudo bem, meu labrador é a excessão do mundo canideo e batizaram o lindão de Frodo por causa do Senhor dos Anéis, eu o chamo de Meu Tesouro, combina melhor com o belezão.


Tenho medo de cobra e pavor de barata, com o restante da fauna urbana até que tenho um convivio relativamente pacifico.


Adoro tomar banho de chuva no mar, na rua, e onde mais ela me pegar. Gosto de sentir o vento no rosto, observar tempestades e sonho morar ao pé de uma montanha com muito espaço para plantas, animais e onde os filhos possam vir visitar no fim de semana para aliviar a cabeça do caos urbano.

Tagarelo muito quando descanço dos meus silêncios, falo sozinha enquanto estou trabalhando, converso com plantas e animais mais do que com as pessoas, mas me esforço para melhorar. Mordo os lábios e levanto a sombrancelha quando consigo refrear alguma censura a tempo, o que é de grande esforço.

Adoro abraçar como quem quer envolver o outro por inteiro. Não tenho medo de tocar as pessoas e acarinhar meus amigos. Costumo ser muito intensa quanto a tudo que sinto e algumas vezes tenho medo disso, quando estou tempestiva não alcanço a tranqüilidade de que os outros necessitam para permanecerem ao meu lado. A sorte é que tais tempestades são de verão, passam rápido.


Detesto carnaval, muita gente. Sempre fui adepta a boa música e alguns livros sobre a mesa de cabeceira, que no caso é a mesma papeleira que ganhei quando fiz 15 anos. Falando nisso, tenho paixão por móveis antigos e misturar estilos.

Detesto mulher cheia de frescura. Não dependo de homem para trocar pneu. Mas não dispenso uma ajuda. Não sou feminista.
Gosto de homens afetuosos, mas firmes.

Profundamente tímida, o que me encanta é sempre o olhar...


O príncipe encantado não existe, prefiro os sapos.


Quanto às pessoas, tenho minhas referências: que não queiram ser minhas protetoras, nem minhas protegidas, mas companheiras. Que queiram dividir uma vida comigo sem meias verdades.


Sou louca por criança e me emociono muito com idosos...


Respeito sentimentos.RESPEITO, isso não quer dizer que concordo sempre. Sentimento e razão não caminham juntos, não se explica, se sente. Meu maior defeito é não saber ajudar sem se envolver. É sempre se colocar no lugar do outro para enterder suas ações e tentar justificar alguma atitude que tenha me magoado. Eu realmente preciso me machucar várias vezes para enxergar que alguém me magoa consciente. Mais que o motivo da mágoa, me machuca saber que foi propositadamente. Mas estou tentando mudar isso.


Acredito em Deus e tenho fé, do meu jeito, por isso ainda tento acreditar no ser humano...

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12 anos atrás..)

Escrevi esse texto há anos atrás, ia para o lixo não fosse a leitura mais atenta. O que mudou de lá para cá? A resposta fica para o final....