Trago em mim versos rasgados
Perdida em abismos sinuosos
Onde em vão procuro o que é meu,
O eterno pronome que me consome
tão posessiva
De querer tudo muito
E o muito do que não me pertence
Mas é meu porque não pode ser nosso
E de volta ao príncipio
Sou apenas EU e mais nada,
Não posso ser o TU,
E nunca seremos NÓS
Talvez porque não saiba ser plural...
Ouvindo: Cheio de Vazio
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