À noite, os cansaços do dia pesam,
Têm início as batalhas insanas.
Nossas dúvidas explodem,
caem pelo chão e enlouquecemos.
Palavras balbuciadas e órfãs,
Lágrimas derramadas em prantos e súplicas,
Venenos dilatando pupilas,
Um no outro como doença,
E nenhum sabe como partir.
É vício...
Escolhemos caminhos obscuros,
Rasgamos nossa carne,
Tudo se move a nossa volta
e nossos credos observam, incrédulos.
A ira quer ser resolvida,
Desafia as nossas certezas que vacilam.
O sentimento que antes era primeiro e único
Não sabe como tudo vai terminar
Talvez uma palavra mais doce gerada
Pelo medo da perda,
Uma vertigem chamando a razão,
A sanidade tentando varrer
para longe toda a loucura,
E o que sobra é esse amor
Que para sempre nos arranha a alma
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Música
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Um comentário:
adoro tudo que voce escreve. é uma delicia... Feliz 2008.
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