29.7.10
Vãos Desbotados
Anotações rasgadas,
Fragmentos perdidos
Por estarem guardados
No lugar esquecido.
Eu sigo bem devagar
Alinhavando, sempre,
Vazios que não se esgotam,
Sentimentos que ruminam,
Espantos que não me alcançam
Silêncios estigmatizados,
Muitas cismas de tudo e de nada,
Sempre demais e nunca de menos.
Ando em meandros
Esquecida de mim,
Adejada de esperanças vãs
Que guardo nas dobras
Dos meus vãos desbotados.
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