
Só para ler nos escombros
Os vestígios de quem foi sem ter sido,
Colher das tempestades
E deixar o medo sombrear o gesto,
Os erros.
Um abraço que ser quer ávido
Na linha abaixo do peito
Nunca se dispersar,
Despistar talvez...
E do que o tempo
Já não cuida quando me calcula,
No teu compasso,
Saciar a sede
Andar por andar.
Sem pensar,
Sem teorizar,
Sem dogmatizar,
Sem deteriorar.
Não tens relógio,
Nem eu bússola.
Não queremos orientação.
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