Canção de Morfeu


Há uma brisa que me roça o pescoço 
nesta noite cheia de cansaços,
num aflorar doce e perfumado 
solto pelas palavras que os olhos não viram 
nem os ouvidos ouviram. 
 
Quando sentada diante desta página fria 
transporto-me até onde te escondes
o beijo que te mando não cabe aqui, 
vai com o vento! 
 
Desejo-te, 
agarra-me, 
danem-se as consequências 
que as culpas dos desatinos sejam minhas. 
 


Estou aquém e além, 
quero tudo como queres, 
a culpa é minha se as almas não se tocam 
mas fundem-se, 
explodem e enchem as trevas de luz. 
 
É disso que sou culpada? 
 
Os relâmpagos rasgam os céus,
onde as estrelas andam ciumentas da tua voz,
não semeie dúvidas, 
ajude-me a encontrar a certeza
que está perdida em mim. 
que existe num poema a dois...
 

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Canção de Morfeu

Há uma brisa que me roça o pescoço  nesta noite cheia de cansaços, num aflorar doce e perfumado  solto pelas palavras que os olhos não viram...