
A consciência de uma verdade fugidia
Que se esconde num poema,
Não me pertence, e no entanto,
Em mim deixa suas marcas,
Procurando nele, o que me habita,
Tentando decifrar sentimentos
Encobertos pela beleza da mentira.
O traço incerto desses versos
Não flui como o rio,
Em seu percurso sem paradas,
Para escutar os silêncios
E acolher os desvarios da alma.
Então porque me afliges
Se te quero sem sentido?
Porque me torturas
Se não te quero poema?
Ouvindo: BOA SORTE (Ben Harper)
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