- Como estás?
- Ainda te lembras?
- Adivinhas-me?
- Ainda sabes como me abraçar?
O tempo vai passar,
e passou
as dores à limpo,
silenciadas pelos relógios
que anunciavam distâncias,
as memórias que desbotaram
no tempo ausente,
na saudade intermitente,
cessando e recomeçando por intervalos
tão imprevisíveis e descontínuos,
e assim foi, é e para sempre será.
Um ciclo se encerra,
outro se reinicia,
o coração tenta seguir
cumprir sua parte,
mesmo que cansado
e tão doente.
- Como está o mar que te espreita?
- Como estás?
- Já me esqueceste?
- Me desprezas?
Diz-me:
- Vai-te embora!
Ou fica…
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